Desmistificando o GRE
O Graduate Record Examinations, GRE, é talvez um dos temas mais nebulosos para os alunos que pretendem fazer um pós-graduação no exterior, em especial em países de língua inglesa. Muitos sequer sabem da existência desse teste e acabam descobrindo em cima da hora que precisarão dele para conseguir a tão sonhada vaga em uma universidade fora do país. Nesse post vamos tentar desmistificar um pouco desse teste a responder algumas dúvidas que ouvimos com frequência dos alunos do Formação Global.
O que é o GRE?
O GRE é um teste padronizado organizado pela empresa ETS, a mesma que aplica o TOEFL. Ele é frequentemente requisitado em universidades de língua inglesa, mas alguns programas de mestrado em países como a França e a Alemanha também pedem que o candidato realize o GRE como parte do processo de admissão. Apesar de algumas disciplinas solicitarem o GRE para a área específica, por exemplo Literatura Inglesa ou Biologia, a maioria dos candidatos fará o teste geral. Nota importante: tudo que está nesse post só se aplica ao teste geral.
Quais conteúdos aparecem no GRE?
O teste se divide em três partes: escrita analítica (de 0 a 6 pontos), competência verbal, e competência matemática (cada uma valendo entre 130 e 170 pontos).
A parte de escrita analítica se divide em duas questões que buscam analisar a capacidade do candidato em desenvolver argumentos estruturados e bem fundamentados. A primeira questão é a de análise de um problema. Nessa questão o candidato terá de argumentar em favor ou contra uma afirmação colocado na prova, por exemplo, “com o crescente uso da tecnologia para resolver problemas, a capacidade dos seres humanos de pensar por si mesmos irá se deteriorar”. Já a segunda questão é ligeiramente diferente. Nela o candidato é apresentado a um argumento e deve, explorando as premissas desse argumento, escrever uma resposta. Essa parte do teste tem duração máxima de 30 min para cada questão.
Em seguida vem as partes de competência verbal e matemática. Divididas em duas séries de questões de múltipla escolha, essas partes se alternam e tem duração de 30 e 35 min respectivamente para cada uma das 4 séries de questões. Na parte de competência verbal, são cobrados essencialmente vocabulário e compreensão de texto. Já na parte de matemática, são cobrados conteúdos do ensino médio como álgebra, geometria, analise de dados.
Como as universidades avaliam as notas do GRE?
A forma como as universidades utilizam o GRE na seleção varia não só de universidade para universidade como também de curso para curso. Algumas vão pedir uma nota mínima, em outras o GRE não será eliminatório. Mas isso não quer dizer que ele não seja importante. Como ouvi de vários professores que participam de comitês de admissão, o nível dos candidatos que chegam as etapas finais é muito parecido. Eles podem jogar os currículos pela escada e pegar qualquer um que estarão fazendo uma boa escolha. Uma boa nota no GRE pode então ser aquilo que vai te diferenciar. Mas para traçar uma boa estratégia de prova é fundamental conhecer o perfil do seu curso. Por exemplo, um aluno que queira um mestrado em história não precisa de uma nota tão alta em matemática, mas precisa ir muito bem na parte de escrita analítica. Já outro que quer fazer um mestrado em física precisará de uma nota maior em matemática, mas não tão boa na parte de competências verbais.
Por essa e outras razões o planejamento é fundamental. Talvez não seja preciso estudar tudo, mas focar naquilo que é mais importante para a sua área ou para o perfil de aluno do curso que você quer realizar.
Se você tem alguma outra dúvida sobre o GRE ou sobre estudar no exterior escreva pra gente nos comentários ou entre em contato com a equipe do Formação Global. Será um prazer ajudar você a realizar o seu sonho acadêmico.